Call of Duty MW3
Não demora muito pra, depois que você começa a jogar Call of Duty: Modern Warfare 3, perceber quão mais legal esse jogo é em relação ao segundo, lançado há 2 anos. Agora é a Terceira Guerra Mundial acontecendo e você no meio dela, em diversos campos de batalha, em diversas missões importantíssimas para a paz. Você é o herói, nesse jogo. O único problema é que você não percebe isso.
Teoricamente, não há o que se discutir quanto a qualidade do jogo. Na coletiva de imprensa que aconteceu em São Paulo, Alejandro Gil, artista-chefe do Sledgehammer Games, disse que estamos num ponto em que não se tem muito mais como evoluir tecnologicamente — ou seja, nesse ponto tecnico, podemos dizer que o jogo atingiu a perfeição. Cenários, sons, personagens… Mas, porém, contudo, entretanto, todavia, no PS3, em alguns momentos de maior correria, a imagem ficava ridiculamente pixelada, serrilhada. Não sou desses que reclamam de qualquer diferençazinha na imagem de um jogo, como geralmente fazem os jogadores de PC pra zoar os jogadores de console, mas era algo gritante demais. Parecia que o sistema não conseguia gerar os gráficos na velocidade em que tudo acontecia… Isso incomoda um tanto, mas não chega a atrapalhar a experiência, já que é tudo rápido demais.
Aliás, essa rapidez… Alguns podem e devem chamar de “ritmo frenético do início ao fim”, que faz todo o sentido. Especialmente no começo, já que você começa o jogo na correria e não descansa e nem quer parar de jogar. E eu ficava feliz em ver que depois de várias horas de jogo, poucos porcento dele eu tinha jogado. E não parava, e o ritmo também não e… Você sabe onde eu vou chegar.
Sem missões muito desafiadoras, sem uma variedade mais “interessante” de armas, como aconteceu no segundo jogo, Modern Warfare 3 parece que vai se distanciando de você, a medida que o jogo acaba. Você quer viver jogar a 3a Guerra Mundial, quer chutar bundas, quer fazer tudo!… Aí o jogo acaba. Com 6h e pouco e 47%, o modo campanha vai pro saco.
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